PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

complemento oblíquo

dativo | adj. | adj. n. m.

Dado ou nomeado pelo juiz....


oblíquo | adj.

Que desempenha a função de complemento oblíquo ou de agente da passiva (ex.: a palavra mim é um pronome oblíquo; ti é uma forma oblíqua)....


Que selecciona ou aceita um complemento directo e um complemento indirecto ou um complemento oblíquo, como em entregou o relatório ao chefe ou pôs o relatório em cima da mesa (ex.: construção bitransitiva; verbo bitransitivo)....


Que selecciona ou aceita um complemento directo e um complemento indirecto ou um complemento oblíquo, como em entregou o relatório ao chefe ou pôs o relatório em cima da mesa....


verbo | n. m.

Verbo que selecciona ou aceita uma palavra ou conjunto de palavras como complemento directo, como complemento indirecto ou como complemento oblíquo....


transitivo | adj.

Que selecciona ou aceita uma palavra ou conjunto de palavras como complemento directo, complemento indirecto ou complemento oblíquo (ex.: verbo transitivo; entregou o relatório ao chefe e eu preciso do relatório são construções transitivas)....


complemento | n. m.

Parte que se junta (ou falta) a outra, para esta formar um todo completo....


objecto | n. m.

Tudo o que é exterior ao espírito....


vos | pron. pess. 2 g.

Pronome pessoal de complemento correspondente à segunda pessoa do plural (ex.: não vos apoquenteis; escutai o que vos digo)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


Ver todas